O futuro do conteúdo: principais insights da Do Follow sobre o Content Experience 2025

Nos dias 13 e 14 de maio, a agência Do Follow marcou presença no Content Experience, evento realizado em São Paulo e promovido pela Web Estratégica. Durante dois dias intensos de palestras e debates, diversos especialistas compartilharam tendências e reflexões sobre o futuro da criação, distribuição e mensuração de conteúdo.

 

Abaixo, reunimos os principais insights que refletem o novo cenário da comunicação digital, cada vez mais orientado pela inteligência artificial, pela busca de conexões emocionais e pela necessidade de retenção de audiência em meio à saturação de canais e conteúdos. Confira: 

 

Neuromarketing: a emoção como motor da decisão

 

Um dos temas mais instigantes do evento foi o papel do neuromarketing no consumo de conteúdo. O cérebro é, afinal, o nosso principal cliente. A ideia central é simples e poderosa: “tem que ser fácil fazer negócio com você”.

 

A atenção é seletiva e, consequentemente, a retenção também. Para ser lembrada, uma marca precisa criar experiências que gerem memória, seja pela repetição ou pelo impacto emocional — processos ligados à neuroplasticidade. 

 

A memória ativa a atenção, que gera emoção e culmina na decisão de compra. Nesse contexto, contar histórias, manter uma abordagem emocional e estabelecer conexões constantes são ações indispensáveis para quem quer vender mais e construir marcas memoráveis.

 

Da análise de dados à decisão estratégica

 

Outro ponto central foi o papel da inteligência de mercado. Em um ambiente cada vez mais competitivo, transformar dados em informação e, depois, em ação, é um diferencial essencial. 

 

Não basta ser inteligente, é preciso ser curioso para descobrir novos caminhos e oportunidades. A cultura data-driven evolui, incorporando análises preditivas e insights que orientam desde o planejamento de conteúdo até a personalização de experiências.

 

A era da retenção: menos views, mais conexões

 

A chamada “era da retenção” foi uma das expressões mais citadas no evento. A capacidade de atenção do consumidor está cada vez menor: são três segundos para capturar atenção, quinze segundos para gerar retenção e, então, estimular a interação.

 

Nesse novo paradigma, o foco sai da busca desenfreada por visualizações e passa para a criação de conexões significativas. Storytelling, infotenimento (a combinação de informação com entretenimento) e consistência se tornaram os pilares para manter marcas vivas na memória do público. O conteúdo precisa ser identificável, contar uma história com uma moral clara e, acima de tudo, gerar ressonância.

 

Conteúdo guiado pela jornada do cliente

 

Você falha na criação de conteúdo se ignorar intenção, contexto, consistência e valor. Por isso, ganha força o conceito de Journey-led Content: uma abordagem que coloca a jornada do cliente como a origem do conteúdo, e não o contrário.

 

Essa metodologia orienta a produção a partir de quatro elementos essenciais: intenção, valor, contexto e consistência. A proposta é criar sistemas integrados de conteúdo que reforcem a confiança, promovam uma vantagem colaborativa e equilibrem aspectos funcionais e emocionais das relações humanas.

 

Multicanalidade: onde está o consumidor, está o conteúdo

 

O comportamento do consumidor evoluiu: ele está mais exigente, hiperconectado e imediatista. Um único canal não basta mais. As estratégias precisam ser multicanal, integrando personalização, distribuição eficiente e mensuração baseada em dados.

 

Nesse cenário, o “novo inbound marketing” propõe um ciclo virtuoso: conteúdo > personalização > distribuição > dados. O conteúdo deixa de ser uma peça isolada e passa a ser um sistema interconectado, acompanhando o cliente por diferentes pontos de contato e aumentando sua relevância.

 

Quantidade ou qualidade? A busca pelo equilíbrio

 

Uma provocação recorrente durante o evento foi a clássica dicotomia entre quantidade e qualidade na produção de conteúdo. A resposta: não se trata de escolher entre um ou outro, mas de buscar um equilíbrio estratégico.

 

A curadoria humana permanece indispensável, com a inteligência artificial atuando como ferramenta de apoio, sendo uma dupla complementar, e não excludente. O objetivo final continua sendo o mesmo: ajudar o cliente a comprar, oferecendo conteúdo que realmente conecta e resolve problemas reais.

 

GEO: a otimização de conteúdo para a era da IA generativa

 

Uma das discussões mais inovadoras foi sobre o GEO (Generative Engine Optimization), um novo campo que visa otimizar conteúdos para que sejam utilizados diretamente por motores de IA generativa, como ChatGPT, Gemini e Perplexity.

 

Com o avanço dessas tecnologias, o tráfego pode migrar do clique para o consumo direto em cards de resposta, resumos ou respostas automatizadas. Nesse contexto, os conteúdos precisam ser claros, fluentes, semanticamente ricos e contextualizados.

 

A estrutura do GEO inclui: escrita multimodal, âncoras semânticas, prompts implícitos, enriquecimento contextual, metadados e intenção explícita. A escrita tende a ser semiformal e orientada para a entrega de respostas prontas, que possam ser facilmente captadas e replicadas pelos sistemas de IA.

 

Conteúdo como construção de confiança

 

O evento também reforçou a necessidade de produzir conteúdo que não apenas venda, mas que construa marca. Criatividade precisa andar lado a lado com pertinência, e a propaganda que apenas busca conversão imediata perde espaço para narrativas que criam confiança e posicionamento duradouro.

 

O conteúdo profundo, estruturado e coerente se torna, assim, uma peça fundamental para gerar autoridade e estreitar o relacionamento com o público, seja no B2C, seja no B2B.

 

O conteúdo do futuro é humano, estratégico e orientado à jornada

 

O Content Experience 2025 consolidou uma visão clara: o futuro do conteúdo está na interseção entre tecnologia, estratégia e emoção. As marcas que conseguirem equilibrar inteligência artificial com curadoria humana, dados com histórias, e multicanalidade com personalização, sairão na frente.

 

Para a Do Follow, participar deste evento foi mais do que uma oportunidade de aprendizado: foi uma confirmação de que seguimos no caminho certo, apoiando nossos clientes com estratégias de conteúdo que criam valor real, constroem confiança e geram resultados duradouros. Quer saber como? Fale conosco!

 

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